HAJA FIBRA - Minha luta para ter banda larga em casa (PARTE 4 - Conclusão)

Salve, salve, galera do blog, seguidores e curiosos em, geral! Estava eu aqui revisitando algumas postagens antigas e reparei que havia deixado em aberto a série HAJA FIBRA. Mancada minha, eu sei. Mas ando ocupado em elaborar novidades pra lançar na rede, e em breve elas serão anunciadas também por aqui e nas nossas redes interligadas. Porém, é com felicidade que anuncio que o referido martírio seriado chegou ao seu final! Ufa!

Na última postagem sobre o assunto, havia mostrado como empresas autônomas estavam disponibilizando sinal "capivara" de internet por rádio em áreas nas quais a VIVO supostamente deveria oferecer (conforme a consulta ao site da empresa, que se revelou falha), e com isto eu havia levantado a hipótese de conluio implícito. Porém, obtive mais informações que mudaram um pouco o meu ponto de vista.

Particularmente, a grande revelação veio de uma amiga que já trabalhou com suporte a clientes da VIVO e da NET. E quando contei pra ela o problema pelo qual eu passava, ela veio com uma informação que pra mim não chegava a ser uma novidade, mas eu ainda não havia captado o real impacto da mesma: meu bairro era considerado ÁREA DE RISCO!

Bom, já faz um tempo que meu bairro não é considerado violento ou carente. Então, o que seria este "risco"? Seria o risco de VANDA (wait for it!) LISMO das redes! Isto mesmo! Roubo de cabos, roteadores e terminais de conexão, além de outros "gatos" e maracutaias. O que significa que a classificação de disponibilidade de fornecimento de banda larga não passa somente por uma média de renda de lares de determinado local que permita a contratação do serviço, mas de uma média de renda que pressuponha uma cultura coletiva de afastamento da pirataria, do gato, da gambiarra e do calote em valorização das despesas mais básicas, como água, luz e alimentação. Em resumo, não adianta você ganhar uma renda X que lhe permita a aquisição de um serviço de assinatura Y se você está em um local onde boa parte das pessoas está em 70% de X e não será o perfil de assinatura Y com o qual as operadoras saibam lidar com uma certa tranquilidade.

Isto significa que as referidas empresas autônomas, como a NoBreakNET, estão arcando com este risco quando ofertam sinal e conexões. E, provavelmente, boa parte do lucro destas empresas acaba tendo de ser investido em materiais de reposição e seguros em caso de prejuízos com furtos e danos em obras e outras intervenções. No final, acaba não sendo tão lucrativo assim o negócio. E, ainda assim, o serviço oferecido ficava a desejar para consumidores mais exigentes. 

Neste caso, a melhor alternativa seria eu me mudar. Porém, ainda tinha alguma esperança de que a coisa se resolvesse. Havia mantido a linha da VIVO suspensa por 6 meses a partir de julho de 2015. Retomando a linha em fevereiro, consulto novamente a referida empresa e Tcharaaaammmm! NADA de sinal ainda. E o pior: já não fazia mais sentido a insistência em contratação de banda larga ADSL, pois foi a época em que a ANATEL permitiu que a VIVO e a GVT aplicassem franquia de dados na banda larga cabeada (similarmente aos modems 4g e aos planos de consumo nos celulares).

Até que, em abril deste ano, me chega a novidade: outra empresa da região, a VirtualNET, está oferecendo FIBRA para a minha rua! Mas isto não é somente uma boa notícia isolada: tratava-se de fibra sem franquia de dados! Ora, não deu outra: cancelei meu telefone fixo e contratei o plano de 20 Mega por R$ 100,00!

Apesar de ter havido alguns dias de queda de sinal por chuva forte (similarmente ao rádio), a conexão é mais rápida e segura. Valeu muito a pena, e agora estou pronto para retomar minha produção de conteúdo virtual da maneira que eu tanto desejei. Isto é, depois que eu lavar a louça, preparar comida para congelar para a semana, limpar o chão, tirar o pó dos móveis, fazer meu treino ABC, estudar baixolão, assistir Pantera Cor-de-rosa...

Pois é, só com uma paz de espírito hindu pra resolver tanta coisa ao mesmo tempo...

Mesmo assim, preparem-se! O renomado profissional de mídias Jota Prado e eu criamos a JotaR Media Makers, e nossa parceria no Acorda pra Cuspir será reativada! E, em breve, um novo canal será lançado! O BCAA Project! Fiquem ligados e não se esqueçam de assinar nosso blog, nossa página no Face e nossos canais no YouTube! Boa tarde e um caloroso abraço a todos!

(Em tempo: a contratação do serviço não durou mais de 4 meses: a rede caia à toda hora, o suporte só vinha em horário comercial - sendo que eu não podia ficar em casa, e nos sábados eles marcavam de vir e não vinham. Cancelei o serviço e só após me mudar novamente pra SP contratei uma conexão da VIVO. Como sempre, Carapicuíba é um poço de azar: nada presta quando jogado lá. Ainda bem que saí daquela p#$%@)